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A Petrobras viu suas vendas de energia elétrica reduzirem 18,2% no terceiro trimestre em relação ao período anterior, devido principalmente à menor demanda por vapor, aponta o último boletim operacional da companhia. Já as entregas de gás natural retraíram 4%, refletindo o mesmo impacto no segmento termelétrico e acrescido da maior participação de outros players no mercado não associado às UTEs. Por sua vez o volume de disponibilidade térmica em leilão manteve-se estável.

Segundo o relatório, a entrega de gás nacional apresentou aumento de cerca de 1 milhão de m³/dia, devido ao maior volume produzido e processado do insumo no pré-sal. Com relação ao volume de GNL importado da Bolívia houve redução de 22%, de 18 para 14 milhões de m³/dia em função do efeito combinado do menor volume de venda e da maior oferta no período.

Recordes de produção

A produção média de óleo, gás natural e liquefeito alcançou 2,88 MMboed no terceiro trimestre da Petrobras, 9,1% acima do período anterior. O relatório atribui o resultado principalmente ao melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal, que bateu novo recorde trimestral de 2,25 MMboed, equivalente a 78% da produção total da petroleira, superando o recorde anterior de 2,06 MMboed no trimestre anterior. A produção total operada pela Petrobras também atingiu a melhor marca no período, de 3,98 MMboed, 7,8% acima.

Além disso, o menor volume de perdas por paradas e manutenções, além do ramp-up das plataformas P-71, no campo de Itapu, FPSO Almirante Barroso, no campo de Búzios e FPSO Anna Nery, e no campo de Marlim também contribuíram, assim como o início de produção do FPSO Anita Garibaldi e a entrada de novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos e Santos. Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo declínio natural de campos maduros e por desinvestimentos. A unidade Anita Garibaldi tem capacidade para produzir até 80 Mbpd de óleo e para processar 7 MMm3 de gás natural por dia, e irá operar simultaneamente no pós-sal e no pré-sal dos campos mencionados.

Já o FPSO Sepetiba chegou ao Brasil no início de setembro e passa agora por atividades de ancoragem e interligação. Este será o segundo sistema definitivo de quatro a serem instalados no campo de Mero e terá capacidade para produzir 180 Mbpd de óleo e 12 MMm3/d de gás. A plataforma está equipada com tecnologias inovadoras que combinam aumento de eficiência e redução de emissões de gases de efeito estufa, incluindo o CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), que contempla a reinjeção do gás rico em CO2 no reservatório, reduzindo as emissões para a atmosfera. A previsão é a de que a unidade comece a operar no próximo trimestre.

Transição Energética

A companhia afirma em seu boletim que reforçou a transição energética com uso mais eficiente no consumo de energia e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, alcançando os melhores resultados trimestrais das refinarias em Intensidade Energética (101,7) e Intensidade de Emissão de Gases do Efeito Estufa (36,2 kgCO2eq/CWT). O resultado é fruto do desempenho energético e investimentos do Programa RefTOP (Refino de Classe Mundial). Destacamos ainda em julho a entrada em operação do projeto de precipitador eletrostático na REFAP, que evita a emissão ao meio ambiente de cerca de 30 ton/mês de particulados finos.

Em outro destaque, as unidades de processamento de gás de Caraguatatuba e Cabiúnas alcançaram o maior valor histórico mensal de processamento de gás oriundo do pré-sal. Foram 28,96 milhões m³/d de gás enviados pelas Rotas 1 e 2 em setembro, superando o recorde anterior de 27,27 milhões m³/d alcançado em março de 2022.